3 de abril de 2010

Ilha do Medo



Sempre fui muito fã de Martin Scorsese, "Gangues de Nova Iorque - 2002" e "O Aviador - 2004" mudou a minha forma de olhar para esse grande diretor. Não podia ser diferente com "Ilha do Medo" , trata-se de um suspense com um roteiro sensacional.
Sempre fui muito fã de Martin Scorsese, "Gangues de Nova Iorque - 2002" e "O Aviador - 2004" mudaram a minha forma de olhar para esse grande diretor, não podia ser diferente com "Ilha do Medo" , trata-se de um suspense com um roteiro sensacional.

O Filme logo começa com Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) e Chuck Aule (Mark Ruffalo) chegando à tal Ilha do Medo, do título original (Shutter Island). Os agentes federais chegam ao presídio psiquiátrico que existe na ilha, supostamente para investigar o desaparecimento de uma paciente. Porém, logo tudo vai se revelar uma conspiração e nossos amigos vão perceber que estão presos na prestes a serem as mais novas vítimas do local. O filme se torna ainda mais espetacular da meio pra frente, podendo levar o expectador a ficar super intrigado com história, o que faz imaginar mil soluções para o caso, mas o melhor ainda está para acontecer . Martin Scorsese consegue fazer você se surpreender com o final dessa história.


Um roteiro bem sacado coroado pela ótima condução de Scorsese, caprichada fotográfia, direção de arte e excelentes performances.
Os Atores Mark Ruffalo (Chuck Aule) e Ben Kingsley (Dr. John Crawley) estão ótimos, a Emily Mortimer (Rachel Solando) e Max Von Sydow (Dr. Jeremiah Naehring) fazem boas pontas e DiCaprio está simplesmente sensacional.
Vale então a pena conferir essa maravilha de filme, que nos faz pensar sobre até que ponto podemos “classificar” este ou aquele — ou, em especial, nós mesmos — como em perfeita sanidade… afinal, independente da história de ficção e da época em que o filme se passa, o que é sanidade afinal ?

Arrasta-me Para o Inferno, um legítimo ‘Terrir’


Com o titulo original de “Drag Me To Hell” que mais parece música de heavy metal, Sam Raimi volta às suas raízes e produz mais um filme “B de terror” após ao grande sucesso que teve com o três longas do Homem Aranha.

É legal como Raimi brinca com o dinheiro, já que nesse filme ele coloca em jogo toda uma questão de dinheiro, pagamentos, promoções e outros bens materiais. A história começa com um menino que rouba um colar e é amaldiçoado, assim como a protagonista Christine Brown (Alison Lohman ), que resolve negar a extensão do financiamento da Sra. Ganush (Lorna Raver) para impressionar seu chefe e, com isso, acaba ganhando uns beijos babados e uma maldição.

A maldição consiste no fato de que, dali a três dias, um espírito maligno virá buscá-la e, como você deve imaginar, arrastá-la para o inferno. Porém, esse espírito não dá sossego a Christine pelos próximos três dias, perturbando assim a pobre mocinha.

Ela então vai procurar a ajuda de alguns médiuns que, por sinal, cobram enormes honorários. Cheguei até a rir do preço cobrado para livrar Christine da maldição, ficou parecendo uma piada para o telespectador. Por sinal, o filme é cheio de “piadinhas”.

O longa vai se desenrolando com algumas cenas que chegam até a dar um “medinho”, mas logo em seguida vem outra que faz você rir de algo que um personagem falou ou do simples absurdo que acabou de ver.

Arrasta-me Para o Inferno me fez rir demais, e é muito “fato” que filmes que combinam Terror + Comédia (os famosos “Terrir”) são sucesso de risadas e piadas.

Mas, não vou enganar vocês: Arraste-me Para o Inferno é bem inferior a muitos filmes “B de terror”, devido ao fato do roteiro ser ruim e existir muitas cenas clichês. Mas vale a conferida para se divertir com a história desenvolvida por Raimi.

Postado no Site : SemTédio

Avatar, o sucesso de James Cameron


James Cameron, o criador de Titanic - considerado até então o filme com maior arrecadação do cinema – ficou fora de Hollywood, para conseguir lançar nas telas o seu grande sonho futurista, Avatar! Um trabalho tão grandioso quanto a gasto para produzí-lo.

James Cameron trabalhou no desenvolvimento de Avatar desde 1994, sendo esse seu primeiro filme depois de Titanic, o que não é para menos, já que Avatar é o filme mais caro da história. Segundo Cameron, foram gastos cerca de 500 milhões de dólares para a sua produção.

Assim que estava saindo do cinema, fiquei escutando comentários alheios sobre o filme, em que todos falavam sobre a magnitude de toda aquela produção gráfica. Realmente, aquilo tudo era inovação, mas o que me deixou mais intrigado foi a criatividade de Cameron ao apresentar um “novo planeta” cheio de detalhes.

Sempre vemos filmes onde alienígenas invadem o planeta Terra em busca de “nossas riquezas”. Mas Cameron mostrou exatamente o contrário, onde os terráqueos invadem o planeta Pandora onde vivem os Na’Vi, uma civilização armada apenas com a sua coragem, união e amor ao seu planeta.

A invasão humana em Pandora se dá pela busca de um minério chamado Unobtanium. Essa invasão é comandada por uma empresa mineradora que vai ao planeta em busca de idéias econômicas. Em uma dessas expedições entra em cena Jake Sully (Sam Worthington), um ex-fuzileiro naval que tem a missão de conhecer a cultura Na’Vi, como também as riquezas do planeta Pandora. Para ter a confiança da população Na’Vi, conhecemos os avatares (corpos Na-Vi projetados com a mis­tura de DNA humano com os nati­vos do planeta). Em busca de conhecer essa cultura, Jake Sully se apaixona pela bela Neytiri (Zoe Saldana), uma guerreira Na’Vi e também pelo planeta Pandora. Então começa o “drama” em que ele tem que escolher um lado para lutar.

Posso dizer que Avatar é de uma beleza surreal em todos os detalhes na linguagem, nas cores. Tudo está devidamente atrelado à idéia mitológica criada pelo filme. Falando nisso, tenho que destacar “Eywa” como é chamada a grande mãe natureza, no filme. É atra­vés dela que o herói é aceito pelos Na’vi, já que esta o sal­vara por ter um cora­ção puro.

Também é de impres­si­o­nar a riqueza de cada deta­lhe poten­ci­a­li­zada em clo­ses, como expressões faci­ais sutis, linhas de rostos, a refle­xão e absor­ção de luz na pele, o escor­rer de lágri­mas.

São 166 minutos de um filme eletrizante em que você se prende a cada momento com detalhes surpreendentes. E se você é ainda um louco que não assistiu a essa obra de arte que é Avatar, corra pro cinema para entender porque ele foi indicado em nove categorias para o Oscar desse ano.

Publicação no site: SemTédio